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Que antena é essa?

Que antena é essa? Nossas interações são captadas por antenas, onde os sinais batem na antena e são conduzidos pelo fio. Antes de chegar nas antenas esses sinais estão irradiados a nossa volta, e nós o interferimos assim como ele nos interfere, e quando nos movimentamos próximos das antenas ou a objetos em que essas antenas estejam conectadas, interferimos no sinal captado. Falamos mais detalhadamente sobre isso no post o outro sou eu. Pois bem,

O tronco me contou

O tronco me contou Estava eu, inocentemente, esculpindo um pedaço de tronco de um eucalipto, onde quero acoplar os componentes e fios que compõem o sistema eletrônico de nossa pesquisa. Eu vinha chamando esse tronco em processo de esculpir, de “case”, que por definição significa caixa, ou lugar onde guardar/envolver algo. Anterior Próximo Porém, hoje enquanto esculpia e via as fibras da madeira, por um milésimo de segundo eu e a madeira éramos um só.

O digital não entenderia

O digital não entenderia O digital quando traduz informações analógicas cria uma representação do analógico. Temos uma falsa ideia de que o digital é uma evolução do analógico, é melhor que o analógico, quando na verdade cada um tem suas particularidades. Não é um tema novo em nosso blog, já falamos sobre ele no post “Analógico X Digital”, mas gostaria de retomá-lo, pensando de uma forma mais ampla do que apenas o som, e em

Experimentos em comunicação transdirecional entre o visível e o invisível – Congresso UFBA 2021

Experimentos em comunicação transdirecional entre o visível e o invisível – Congresso UFBA 2021 Nossa comunicação é fruto de pesquisa PIBIC em andamento, que por sua vez retoma pesquisas da Profa. Dra. Paola Barreto (Dr. Fantasma) e propõe a criação de uma paisagem sonora. Nossa pesquisa se chama PERGUNTE AS ÁRVORES, onde a pergunta tem a intenção muito mais de ouvir. A pesquisa caminha para conhecermos com quem estamos conversando, o licuri, o dendê …,

Tem alguém aí?

Tem alguém aí? Na linguagem, temos as funções fáticas, elas são táticas para puxar a conversa, táticas de “ligar” a conversa, são expressões como: – Alô – Olá – Bom dia! Nossa pesquisa possui uma função fática. Podemos pensar no ato de conectar os fios, os chips e envolver o sistema e as bobinas nas arvores como o primeiro contato fático, de dizer “oi” quem está aí? Esse chamar para a conversa é o primeiro

As fantasmagóricas ações à distância, e a Arte

As fantasmagóricas ações à distância, e a Arte Como é misterioso o sistema em que vivemos. Nossa pesquisa bebe muito das fontes da física e da matemática, para experimentar sentimentos em forma de arte. Tratei brevemente no post anterior deste blog, sobre o emaranhamento quântico, e de como a arte e outros campos do conhecimento se misturam em uma relação simbiótica, e gostaria neste post de explorar um pouco mais essa ideia. Esta relação não

O outro sou eu

O outro sou eu Nossa pesquisa se chama pergunte as árvores, onde a pergunta tem a intenção muito mais de ouvir. A pesquisa caminha para conhecermos com quem estamos conversando, o licuri, o dendê … mas gostaria de brevemente pensar o que é esse diálogo de um ponto de vista meta-fisico, físico, poético, técnico, e tudo mais que possa ser, como sempre esse texto faz parte de um diário de bordo, que visa compartilhar pensamentos