Raça e história
Fichamento do texto original em francês Race et histoire publicado em 1952 por Claude Levi-Strauss, edição Unesco e reeditado em 2007 pela Gallimard.
Capítulo 1 – Raça e Cultura. O autor começa afirmando para integrar a colecão da Unesco dedicada a lutar contra o preconceito, tomará o caminho de falar sobre a contribuição de todas as raças a uma civilização mundial.
Nesse caso não se trata de fazer o elogio essencialista de tal ou tal grupo étnico, pois isso seria incorrer no erro das teorias racistas de Gobineu, que parece depositar em uma característica intrínsica, biológica, como determinante para tal ou tal desenvolvimento, desconsiderando o que as ciências já acolheram como fator determinante as condições histórias, socias e geográficas encontradas pelos diversos grupos humanos.
“a diversidade inteletcual, estética, sociológica não está ligada à nenhuma relação de causa e efeito aquela que existe, no plano biológico, entre certis aspectos observados nos grupamentos humanos: ela lhe é apenas paralela sobre um outro terreno.”
Fato que se observa no fato por exemplo de haver muito mais culturas humanas do que raças humanas.
É por isto que devemos nos perguntar em que consiste esta diversidade cultural.
Capítulo 2 : diversidade de culturas
“O primeiro gesto teórico de Levi-Strauss neste texto visa substituir a noção de raça pela noção de cultura. O centro de gravidade do problema se encontra assim deslocado: a dificuldade não orbita mais em torno do problema da raça, mas remte à diversidade das culturas.” – comentário de Scherrer p- 84.
Capitulo 3 – Etnocentrismo
“A atitude de pensamento, em nome da qual se rejeita os selvagens (ou todos aqueles que se escolhe considerar como tais) fora da humanidade é justamente a atitude mais marcante e distintiva destes selvagens mesmo.”
“Ao recusar a humanidade daqueles que aparecem aos olhos como os mais selvagens, ou bárbaros em suas representações, não se faz que tomar emprestadas as suas atitudes típicas. O bárbaro é antes de mais nada o homem que acredita na barbárie.”
La reflexivité caractérise tout autant le peintre que le penseur. Il leur est impossible de ne pas se situer eux-mêmes dans l’univers qu’ils explorent, chacun à sa façon. Ils évoluent dans des terres étrangères qui, inévitablement, les renvoient à eux-même et à ce qu’ils sont. Cette réflexivité critique est la marque de tous ceux qui se déplacent, qui, proprement, s’expatrient et devenat étrangers quelque part, deviennent, pour finir, étrangers à eux-mêmes.
Seloua Luste Boulbina (pg.77)
A reflexividade caracteriza tanto o pintor quanto o pensador. É impossível para eles não se situarem no universo que estão explorando, cada um à sua maneira. Eles evoluem em terras estrangeiras que, inevitavelmente, os remetem a si mesmos e ao que são. Essa reflexividade crítica é a marca de todos aqueles que se movem, que, a rigor, se expatriam e se tornam estranhos em algum lugar, tornando-se, afinal, estranhos a si mesmos. Seloua Luste Boulbina (pg.77)
Capítulo 4 Culturas Arcaicas e Culturas Primitivas – Franz Boas e a hipótese da duplicação da representação; nas artes do oeste da América é descoberto um dado surpreendente: “os rostos são duplicados, o sujeito parece deslocado em elementos recompostos sem relação com a natureza”
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
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