Culturas, estéticas e decolonialidades

Culturas, estéticas e decolonialidades

Ciclo de Conversas








ciclo de conversas | Culturas, Estéticas e Decolonialidades

Convidamos toda comunidade para o ciclo de conversas “Culturas, estéticas e decolonialidades”, com discussões relativas aos atravessamentos entre arte e decolonialidade, mediação e tradução intercultural, a partir de poéticas, estéticas e cosmopercepções indígenas e afrodiaspóricas   Essa ação é parte das atividades de ensino das turmas do componente HACA42 – Tópicos Especiais em Cultura, ministrados em colaboração pelos docentes Paola Barreto, Laura Castro, Mara Vanessa e Alfredo Villas-Boas. Composto por quatro lives, entre o dia 6 e 20 de novembro, transmitidas pelo canal do Balaio Fantasma no Youtube, a carga horária total da atividade é de 8 horas e as inscrições estão abertas até 5/11. Haverá certificação para quem participar de 75% das atividades. Canal Balaio Fantasma:

bit.ly/balaiofantasma

A inscrição* deve ser feita através do seguinte formulário:

https://forms.gle/A6ehcik49jQ2muUY6

*Não realizar inscrição quem participa do ciclo como atividade de ensino, com matrícula nas turmas dos docentes acima citados. 

 

PROGRAMAÇÃO

6/11

Encontro 1 –  Tradução, mediação e cosmopercepções afro-diaspóricas

com Tiganá Santana – 14h30 

Encontro 2 –  Arte e decolonialidade com Cíntia Guedes – 18h30

 

20/11 

Encontro 3 –  Arte indígena contemporânea: armadilha para armadilhas

com Jaider Esbell e Juliana Flores – 14h30 

Encontro 4 – Cinema indígena: imagem e metamorfose com Zezinho Huni Kuin – 18h30

Nossos convidados

Cíntia Guedes: professora adjunta do IHAC, área de concentração Perspectivas Afrodiaspóricas nas Artes. Realiza ações multidisciplinares no campo da arte contemporânea. Suas abordagens mais recorrentes são sobre memória, corpo e produção de subjetividades desde perspectivas anticoloniais e anti-racistas. Doutora em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com ênfase em relações raciais, colonialidade do poder e produção de subjetividade. Mestra pelo Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade na linha de pesquisa Cultura e Identidade, com ênfase em cinema, estética, diversidade de gênero e sexualidade. Graduada em Comunicação com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal da Bahia. 

Tiganá Santana: professor adjunto do IHAC, possui Doutorado em Letras pelo Programa de Estudos da Tradução do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo (USP) e é bacharel em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Suas investigações voltam-se, principalmente, para as línguas, linguagens, artes e cosmologias africanas, com ênfase nas culturas bantu – destaque-se a civilização dos bakongo -, estabelecendo-se os cruzamentos entre tais chaves de pensamento, a encontrar-se com construções afrodiaspóricas, e aquelas provenientes de outras experiências culturais de existência não ocidentais e ocidentais. É tradutor e tem experiência na área de Artes, notadamente, composição e performance musicais, Literatura e Curadoria Artística. 

Jaider Esbell: indígena do povo Makuxi, identifica-se como arteativista. Nascido na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, sua arte tem a resistência e a luta do movimento dos povos indígenas de Roraima. Começou as atividades nas artes plásticas em 2011, e desde então nunca mais parou de expor. Jaider foi o vencedor do Prêmio Pipa Online em 2016. O trabalho de Esbell enviesa ainda mais o caos das expressões humanas e não humanas. As forças da floresta, dos seres, emanam da arte do filho do tempo, de todas as influências: ancestralidade, conhecimento, memória, diálogos, plasticidade contemporânea, política global, o ser local, xamanismo visual, poder. Palavra, imagem, som, silêncio – comunicação em todas as linguagens. A arte de Esbell exige, para além dos sentidos, imersão. 

Zezinho Huni Kuin: nascido em 1983, Zezinho é Huni Kuin e vive na Terra Indígena Praia do Carapanã, aldeia Mibayã, no rio Tarauacá, Acre. Agente agroflorestal formado pela Comissão Pró-Índio do Acre, Zezinho já participou de seis oficinas do Vídeo nas Aldeias e foi coordenador do Ponto de Cultura neste programa. Ele realizou diversos filmes, incluindo “Xinã Bena, novos tempos” (2006), onde as lideranças da aldeia Huni Kuin São Joaquim relembram os tempos do cativeiro e celebram a terra demarcada e a retomada das tradições; “Já me transformei em imagem” (2008), que traz comentários sobre a história dos Huni Kuin e o grande personagem Pajé Agostinho Muru; e “Kene Yuxi: As voltas do kene” (2010), que trata dos grafismos ou kene do povo Huni Kuin a partir de uma pesquisa realizada pelo pai de Zezinho, Joaquim Maná, e dos conhecimentos de sua mãe, Maria Carlos Huni Kuin. Zezinho Yube foi professor na Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG em 2015, na disciplina O livro vivo Huni-Kuin: narrativas, plantas e imagens.

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